Peter Burke encerra Simpósio 200 Anos de História da Mídia no Nordeste

16 de dezembro de 2008 - 17:53

Ter, 16 de Dezembro de 2008 10:19

O historiador Peter Burke encerrou, na sexta passada, o Simpósio 200 Anos de História da Mídia no Nordeste.

Da Agência Funcap

O historiador Peter Burke encerrou, na sexta passada, o Simpósio 200 Anos de História da Mídia no Nordeste. Estudantes, professores e pesquisadores lotaram a palestra do professor, intitulada ‘‘O Jornalismo na História’’, que teve de ser transferida do teatro para o auditório devido à intensa procura.

Peter Burke dividiu sua fala em três momentos-chave: o surgimento do jornal impresso no século XVII, na Europa, a profissionalização da imprensa no século XIX, e o surgimento de novos meios de comunicação, como o rádio, a televisão e a internet, que facilitaram o processo de transmissão de informações. “O interesse por notícias é, talvez, tão antigo quanto à raça humana”, afirmou o professor, citando como exemplos as fofocas e as histórias transmitidas em farmácias e bares.

Segundo o historiador, há uma preocupação recorrente sobre o futuro das mídias tradicionais, como o jornal impresso, diante das facilidades proporcionadas pelo avanço da tecnologia. Peter Burke se diz cético em relação à extinção dos jornais impressos. Para ele, a realidade futura será de co-existência de várias mídias, como ocorreu com o surgimento da televisão, que não tornou obsoleta a existência do rádio.

O Simpósio 200 Anos de História da Mídia do Nordeste ocorreu entre os dias 26 e 28 de novembro, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. O evento foi promovido pelo Instituto de Referência da Imagem e do Som (IRIS), com patrocínio do Banco do Nordeste do Brasil e apoio do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, Universidade Federal do Ceará, Universidade de Fortaleza (UNIFOR), Faculdade Católica do Ceará, Assembléia Legislativa do Estado do Ceará e Fundação Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Científico e Tecnológico (Funcap).