Cientista Chefe de Aquicultura e Pesca Artesanal

Pesquisador responsável – João Felipe Nogueira Matias

Possui graduação em Engenharia de Pesca e em Administração, MBA em Gestão Empresarial, mestrado em Engenharia de Pesca, na linha de Aquicultura e Sustentabilidade e mestrado em Administração e Controladoria, na linha de Estratégia e Sustentabilidade. Possui doutorado em Biotecnologia de Recursos Pesqueiros e pós-doutorado em Dinâmica dos Oceanos e da Terra na Universidade Federal Fluminense. Foi Secretário de Planejamento e Ordenamento da Aquicultura do Ministério da Pesca e Aquicultura nos períodos de 05/2005 a 03/ 2012 e 04/2015 a 10/2015. Foi consultor da FAO/ ONU e atuou como Secretário-Executivo da Red de Acuicultura de las Américas. Atualmente tem atuado nas áreas de Gestão Estratégica, Sustentabilidade e Inovações Tecnológicas voltadas para a aquicultura.

Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/5556362323878223

Órgão beneficiado: Secretaria de Desenvolvimento Agrário (SDA)

Desenvolvimento da Aquicultura do Estado do Ceará (Metaprojeto)

O projeto tem como principal meta ajudar na elaboração de políticas públicas que promovam a retomada do desenvolvimento da aquicultura cearense para que esta atividade possa se desenvolver em novas bases. Entre as melhorias possíveis podem ser citadas a modernização das técnicas de cultivo, a inserção de inovações tecnológicas e a adoção de novas matrizes produtivas sustentáveis em termos sociais, econômicos e ambientais.

Objetivos

– Elaborar estudos e projetos para o desenvolvimento da piscicultura do Ceará com base na identificação, no desenvolvimento e na geração de inovações tecnológicas voltadas para a aquicultura;

– Elaborar estudos e projetos para o desenvolvimento da aquicultura marinha do Ceará com base na identificação, no desenvolvimento e na geração de inovações tecnológicas voltadas para a aquicultura;

– Elaborar estudos e projetos que visem o desenvolvimento da aquicultura de recursos limitados do Ceará com base na identificação, no desenvolvimento e na geração de inovações tecnológicas voltadas para a aquicultura.

Inovações tecnológicas para a modernização da pesca artesanal no Estado do Ceará (Subprojeto1)

O subprojeto visa corrigir ou minimizar a inacessibilidade de comunidades pesqueiras às inovações tecnológicas e contribuir com a identificação de inovações sociais voltadas para os trabalhadores destas comunidades. A expectativa é proporcionar a modernização da pesca artesanal e a melhoria da qualidade de vida dos pescadores artesanais do Estado.

Objetivos

– Realizar levantamento bibliográfico que proporcione a identificação de novas tecnologias para a modernização da pesca artesanal;

– Realizar levantamento bibliográfico para identificação de inovações tecnológicas (produto, processo organizacional ou marketing) e sociais (políticas públicas e de direito do cidadão) que permitam a melhoria da qualidade de vida dos pescadores artesanais;

– Realizar oficinas regionais que proporcionem a difusão das inovações tecnológicas e sociais identificadas.

Cultivo da microalga hematococus puvialis: uma inovação para produtores rurais do Ceará (Subprojeto 2)

O projeto tem por finalidade o desenvolvimento de um protocolo para implementação de cultivo da microalga Haematococcus pluvialis no Ceará. Esta é uma atividade consolidada em vários países e está a cargo de grandes empresas que visam principalmente às indústrias farmacêutica, cosmética e alimentícia. No Brasil, o cultivo está em desenvolvimento há poucos anos, com pequeno número de empreendimentos em operação ou implantação. A expectativa é de que o projeto permita inserir no mercado um processo e um produto de alto valor agregado e que se adaptem muito bem às condições do semiárido nordestino, gerando negócios, emprego e renda para produtores rurais das regiões mais carentes do Estado.

Objetivos

– Realizar levantamento bibliográfico sobre produção de microalgas, com ênfase para o Haematococcus pluvialis e a síntese de astaxantina, enfatizando sua viabilidade técnica e econômica.

– Realizar o cultivo interno em biorreator (com reaproveitamento de água) e um protocolo de produção para este cultivo

– Realizar o cultivo em tanques raceway (com reaproveitamento de água) e desenvolver um protocolo de produção para este cultivo;

– Verificar o nível de produtividade e o grau de pureza da astaxantina a ser obtida nos cultivos.