Embrapa inaugura novo laboratório em Fortaleza
11 de fevereiro de 2011 - 18:19
Da assessoria da Embrapa Agroindústria Tropical
O diretor-presidente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Pedro Antônio Arraes Pareira, inaugura, no próximo dia 14 de fevereiro, segunda-feira, às 10h, o novo Laboratório de Processos Agroindustriais da Embrapa Agroindústria Tropical (Fortaleza – CE). As novas instalações servirão ao desenvolvimento de produtos, equipamentos, tecnologias e processos para a agroindústria.
O investimento na ampliação e readequação do antigo laboratório e na aquisição de novos equipamentos foi de R$ 1,8 milhão. Os recursos são oriundos do programa PAC Embrapa e de emendas da bancada cearense no Congresso Nacional.
O novo Laboratório de Processos Agroindustriais projeta para escala industrial as inovações planejadas em pequena escala, nos experimentos de pesquisas científicas. “Na indústria, como os equipamentos são operados com grandes quantidades de matéria-prima, é complicado o desenvolvimento e a realização de testes de novos produtos e processos. Esse é um dos papéis do Laboratório”, explica Vitor Hugo de Oliveira, chefe-geral da Embrapa Agroindústria Tropical.
A nova estrutura possibilitará o aprimoramento de pesquisas para reduzir as perdas nutricionais, bem como para melhorar o sabor de alimentos industrializados e os processos de conservação e envase. Permitirá, ainda, a realização de estudos de definição de parâmetros para o processamento de frutas tropicais, objetivando a criação de novos produtos. “Uma das grandes vantagens é a agregação de valor a produtos da agricultura nacional, como da fruticultura tropical, por exemplo”, salienta Vitor Hugo.
Com os equipamentos adquiridos, é possível realizar experimentos para separar e purificar substâncias com alto valor agregado, que podem ser utilizadas no desenvolvimento de produtos tecnológicos inovadores.
O Laboratório de Processos Agroindustriais da Embrapa Agroindústria Tropical também atuará na formação de recursos humanos, abrigando experimentos de estudantes de graduação e pós-graduação. O sistema de gestão foi pensado para privilegiar o acesso de pesquisadores de instituições parceiras. “O acesso de multiusuários facilitará o intercâmbio de idéias e o avanço do conhecimento”, afirma Vitor Hugo de Oliveira.